2 de novembro de 2014

DIA DE FINADOS 7ª PARTE

DIA DE FINADOS


                                          





A NOTÍCIA E O COMENTÁRIO BÍBLICO

No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados?
O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 dC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos.

Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós.
Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque, segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.
5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?
Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.
6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?
No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.
7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim.
A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.
B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.
C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.
D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.
E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.
8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos?
Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.Fonte: www.cacp.org.bEnviado por Ana Margareth



ORIGEM PROVÁVEL NO POVO CELTA

A associação do dia de finados com tristeza pela lembrança daqueles que já morreram e os cemitérios lotados com toda aquela vibração que vai desde aqueles que fazem preces em silêncio até a histeria dos mais exaltados, tem uma origem bem anterior a citada pelo catolicismo. Sua origem mais provável vem da cultura do povo Celta, que habitava no início o centro da Europa, mas entre o II e o I milênios a.C. (1900 - 600 a.C.) foram ocupando várias outras regiões, até ocupar, no século III a.C., mais da metade do continente europeu.

Os celtas são conhecidos, segundo as zonas que ocuparam, por diferentes denominações: celtíberos na Península Ibérica, gauleses na França, bretões na Grã-Bretanha, gálatas no centro da Turquia, etc. e tem como característica religiosa a concepção reencarnacionista.

Segundo diversas fontes sobre o assunto, o Catolicismo se utilizou da data, que já era usada pelos Celtas desde muitos séculos atrás, para o dia da reverências aos mortos.
Para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período denominados por nós de outono e de inverno, tempo este que nesta região a colheita tinha acabo de se encerrar e de ser estocada, especialmente para os meses frios e escuros do inverno neste período nesta região.

Na celebração do fim de um ano (31 de outubro no hemisfério norte e dia 30 de abril no hemisfério sul) e início do outro ano (1 de novembro), acreditava-se que este seria o dia de maior proximidade entre os que estavam encarnados e os desencarnados e nas festas, de muita alegria e comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela ou uma luminária que era feita em gomos de bambu, a fim de se iluminar os dias de inverno que estariam por vir.

Alguns textos falam que nesses dias de festas, as luminárias eram feitas com abóboras esvaziadas e esculpidas com o formato de cabeças, isto para indicar o caminhos àqueles que eles acreditavam serem visitados por seus parentes e receber o perdão daqueles a quem eles haviam feito sofrer, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir perdão e como prova de vida além da vida.

Este ciclo se encerra e um novo se iniciasse em outra da importante, dia 1 de maio no hemisfério norte, que era o dia do início dos trabalhos para a nova plantação e colheita de un novo ciclo que iniciava.

Com o domínio desses povos pelo Império Romano, rico em armas e estratégias de guerras e conquistas e pobre em intelectualidade, as culturas foram se misturando e expandindo com todo o Império, que mais tarde viria a ser - e o é até hoje - a sede do Império Católico ou da Religião Católica, hoje fixada no Estado do Vaticano, na área urbana de Roma, Itália.

No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do dia dos fiéis defuntos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.

Segundo prega a tradição da Igreja Católica, o Dia dos fiéis defuntos, Dia dos mortos ou Dia de finados é celebrado no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos. Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos.
Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual, que até então era comemorado no dia 1 de novembro, passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.

A história nos mostra que o Dia de Finados só passou a ser um dia de dor e lamúria após o advento dos culposos dogmas católicos, ao contrário das filosofias reencarnacionistas que, não temendo a morte e entendendo esta como o fim de um período transitório em retorno a vida verdadeira (espiritual), só tem a celebrar e enviar boas emanações aos entes queridos que se foram do corpo carnal e continuam sua vida verdadeira, cada um na sua condição de elevação espiritual.

Por isso, o Dia de Finados hoje em dia em nosso país ainda é um dia de vibrações muito negativas, pois a maioria Cristã em nosso país e em boa parte do mundo é católica e evangélica, mantendo - na sua grande maioria - pesares em suas preces com evocações saudosistas e egoístas pelos que já "partiram", querendo que de alguma forma retornem ou dêem algum "sinal de vida", não entendendo muitas vezes "porque foram abandonadas" e coisas do tipo, que só fazem sofrer os espíritos que já desencarnaram, especialmente àqueles que ainda se mantêm presos por laços pouco evoluídos aqui junto aos encarnados, muitas vezes ainda até ligados ao corpo que já praticamente não existe mais.

Assim, nós como espíritos, façamos preces e vamos manter uma boa vibração por aqueles que desencarnaram e sofrem com a dor daqueles que os pedem de volta, pelos desencarnados que não se perceberam dessa nova situação ainda e pelos encarnados que também sentem a falta daqueles que já estão no plano espiritual.
Fonte: amems.org
Enviado por Ana Margareth
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DIA DE FINADOS 6ª PARTE

DIA DE FINADOS


                                          




TERTÚLIA DO DIA DOS MORTOS

O feriado de Finados sempre me traz belas recordações. Aprendi de pequenina a reverenciar os mortos, pelas mãos de meu velho e querido pai. Iamos, passo-a-passo, desde o centro da cidade, costeando o Parque da Redenção, em direção ao bairro Azenha.

Lá chegando, subíamos a lombada e fazíamos um verdadeiro tour por todos os cemitérios. Era um dia de glória para mim. Sentávamos no Cemitério Evangélico, deixando-nos levar pela beleza e aroma das árvores e das flores. Lembro estes momentos com perfeita nítidez, até com um tanto de saudades, pois, visitas assim, ao cemitério, jamais terão, para mim, essa singeleza infantil da qual retenho belas lembranças.

E foi desta forma, por esta iniciação, por este aprendizado, que comecei a encarar a morte como uma redenção, um momento sublime e, claro, passei a preocupar-me.
Não em morrer, mas, sim, morrer com dignidade, com coragem, com bravura. Passei a preocupar-me com a "arte de bem morrer". Agora, já no alto de meus 65 anos, minha grande preocupação não está relacionada aos bens materiais que deixarei para meus filhos e, sim, a maneira como pretendo encerrar meus dias, sem murmúrios, nem gemidos.

Sem lamentos, nem queixas, apenas e, simplesmente, com a consciência de ter vivido meu tempo certo e dele ter aproveitado ao máximo, procurando seguir a rigor, a cartilha que entendo e cujo herança recebí de meus pais, onde o despojamento, o espírito do bem comum sempre falaram mais alto.

Sei que faço parte de um seleto grupo que chegou à idade do envelhecimento. Muitas pessoas morrem sem nem começarem a ter qualquer vestígio do "passar dos anos". Sinal dos novos tempos, onde os velórios estão cheios de amigos jovens, que perdem seus jovens amigos.

Mas, enfim, o que quero realmente colocar à luz da reflexão é esta possibilidade, de num dia de sol primaveril, como o de hoje, programar uma visita ao cemitério e lá ficar por algum tempo, conversando com nossos entes, como se estivéssemos agradávelmente ao redor de uma "tertúlia". A mesa são suas sepulturas, a toalha é o céu, na sua plenitude.

Autor: Não mencionado
Enviado por: Lenir Maria Bordin
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DIA DE FINADOS -5ª PARTE

DIA DE FINADOS


                                          


AOS QUE SE FORAM...

Não sei a qual deles mais me liguei
Nem de qual deles tenho mais saudade;
Sei apenas que jamais os verei...
Não mais terei essa felicidade!

Vi tudo tão natural quando a morte
Levou os dois de vez de minha vida,
Só hoje sinto a dor dessa má sorte,
Não os tendo aqui a me dar guarida.

Penso que partiram tristes comigo,
Pois, deles, pouco segui seus cuidados;
Arrependido, quero, sim, o abrigo
Dos sábios ensinamentos deixados.

Eu já não consigo estancar meu pranto,
Que, inesgotável, aumentando vai...
Deus meu, como, sozinho, sinto tanto
A falta de minha mãe e meu pai...

Autor: Ógui Lourenço Mauri



RÉQUIEM

Não pensem que dormito além dessas estrelas...
Tudo mudou de cor, de forma, já não sinto medo.
Continuo a viagem em busca de tantos mistérios...
Deixo pra trás a dor, a ansiedade e o degredo.
Vôo livremente agora pelo espaço; e o invólucro,
Que prendia minhalma, me mantendo encasulado,
Se rompe... me dá ciência de que valeu a pena,
Ter mantido a fé para que eu fosse libertado!

Todos os dogmas que se lavraram em mim,
Se afiançam agora, como verdade absoluta,
Quando me prostro aos pés do Pai Onipotente,
Que me acolhe, que me abriga, que me escuta.
Reencontro irmãos que me foram tão queridos...
Quem imagina que a morte é o fim, comete engano...

A vida nos lapida, nos prepara para essa partida,
Novos patamares nos elevam pra mudar de plano.
Pelas lições Divinas que sempre me guiaram,
Pra não errar o caminho em direção à luz,
Me dão a certeza de que fiz tudo certo,
E meu prêmio agora é o encontro com Jesus!

Autora: Mírian Warttusch

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1 de novembro de 2014

DIA DE FINADOS - 4ª PARTE

DIA DE FINADOS


                                          




A HISTÓRIA DAS VELAS

No início desta história as velas não existiam como as conhecemos. Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz. Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido.

Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.

Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 a.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar.

Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França.

Na Idade Média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas. Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava. Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.

Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável. Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes.

Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo. O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a pagar mais por uma vela de cera.

Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado.

No século 16 houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades.

As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d'água colorida, com tons de azul ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.

A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época para aumentar o brilho das chamas.
Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este elemento não é mais usado.

Trabalhos para o estudo do oxigênio foram desenvolvidos observando-se a chama de uma vela. Como exemplo temos relatos feitos pelo químico amador Josehp Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo oxigênio.

O século 19 trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento do maquinário destinado ao fabrico de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres. Para proteger a indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial. Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um material não-inflamável.

Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada "Esterine", que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho. Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em 1825, melhoras ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos hoje.
Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.

Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.

No ano de 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão não é mais utilizado como referência nos dias de hoje.

A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a o ingrediente primário de compostos de ceras e plásticos modernos.
Usada nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas.

Há vários tipos de velas, produzidas em uma ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando mencionamos velas artesanais, nos referimos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como: decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com base em suas cores e essências e etc.



Você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 2 de novembro, embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real celebração cristã?

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos. Costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém já se lembrava.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) suscitam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça, mas não foram canonizados. O dia 2/11 celebra todos os que morreram não estando em estado de graça total, mais precisamente os que se encontram em estado de purificação de suas faltas e, assim, necessitam de nossas orações.

Contudo, você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 2 de novembro, embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real celebração cristã?
Na realidade, o cristianismo, ao contrário do feriado
brasileiro, celebra a lembrança dos FIÉIS DEFUNTOS e não o dia de finados.

"Qual a diferença?" - você perguntaria. Entretanto, adentrando-se a fundo no significado e na origem das palavras, podemos notar que há sim uma diferença, e relevante. A palavra finado significa, em sua origem, aquele que se finou, ou seja, que teve seu fim, que se acabou, que foi extinto.

A palavra defunto, por sua vez, originada no latim, era o particípio passado do verbo "defungor", que significava satisfazer completamente, desempenhar a contento, cumprir inteiramente uma missão. Mais tarde, foi utilizada e difundida pelo cristianismo, para dizer que uma pessoa morta era aquela que já havia cumprido toda a sua missão de viver. Modernamente, porém, tornou-se sinônimo de cadáver.

O Dia dos Fiéis Defuntos, portanto, é o dia em que a Igreja celebra o cumprimento da missão das pessoas queridas que já faleceram, através da elevação de preces a Deus por seu descanso junto a Ele.
É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca, mesmo que esteja distante; amar é saber que o outro necessita de nossos cuidados e de nossas preces mesmo quando já não o podemos ver. Pois a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus e com os irmãos, agora e para sempre.

Você sabia?...
Enviado por: Aline Cristina Viani Couto de Andrade
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DIA DE FINADOS - 3ª PARTE

DIA DE FINADOS





CRENDICES E SUPERSTIÇÕES COM A MORTE

• Quando morre uma pessoa, deve-se abrir todas as portas para a alma sair. Fecham-se porém os fundos da casa. A alma deve sair pela frente. A casa não deve ser fechada antes de sete dias pois o fel (as vísceras) do defunto só se arrebentará nesse prazo. Então a alma vai para o seu lugar. A novena de defunto é para a alma ir para onde foi destinada.

• Não se deve chorar a morte de um anjinho, pois as lágrimas molharão as suas asas e ele não alcançará o
céu.

• Quando numa procissão, o pálio para defronte de alguma porta de uma casa, é presságio de morte de alguma pessoa dessa casa, porque o pálio para sempre defronte às janelas.

• Homem velho que muda de casa, morre logo.

• Quando a pessoa tem um tremor, é porque a morte passou por perto dela. Deve-se bater na pessoa que está próxima e dizer: sai morte, que estou bem forte.

• Acender os cigarros de três pessoas com um fósforo só, provoca a morte da terceira pessoa.
Outra versão: morrerá a mais moça dos três fumantes.

• Derrubar tinta é prenúncio de morte.

• Quando várias pessoas estão conversando e param repentinamente, é que algum padre morreu.

• Perder pedra de anel é prenúncio de morte de pessoa da família.

• Quando uma pessoa vai para a mesa de operação, não deve levar nenhum objeto de ouro, pois se tal acontecer, morre na certa.

• Não presta tirar fotografia, sendo três pessoas, pois morre a que está no centro.

• Doente que troca de cama, morrerá na certa.
Outra versão: não morrerá.

• Não se deve deitar no chão limpo, pois isso chama a morte para uma pessoa da família.

• Quando pessoas vão caçar ou pescar, nunca devem ir em número de três, pois uma será picada por cobra e morrerá na certa.

• Quem come o último bocado morre solteiro.

• Se acontece de se ouvir barulho à noite, em casa, é que a morte está se aproximando.

• Quando morre uma pessoa idosa, morre logo um anjo seu parente (criança) para levar aquela para o céu.

• Defunto que está com braços duros, amolece-os se pedir que assim faça.

• Defunto que fica com o corpo mole é indício de que um seu parente o segue na morte.

• Quando o defunto fica com os olhos abertos é porque logo outro da família o seguirá.

• Não se deve beijar os pés de defunto, pois logo se irá atrás dele, morrendo também.

• Na hora da morte, fazer o agonizante segurar uma vela para alumiar o caminho que vai seguir.

• Em mortalha, a linha não deve ter nó.

• Água benta ou alcânfora temperada na pinga joga-se com um galho de alecrim, sobre o defunto.

• Quando uma pessoa jogar terra sobre o defunto na cova, deve pedir ao mesmo que lhe arranje um bom lugar no além. Se ele for para um bom lugar, arranjará; se para um mau quem pede está azarado. Bom é pedir lugar para o cadáver de um anjinho, pois este sempre vai para um bom lugar.

• Não se deve trazer terra do cemitério quando se volta de um enterro, pois ela traz a morte para a casa.

• A pessoa que apaga as velas após a saída do enterro morrerá logo. É bom colocar perto do caixão do defunto um copo d’água benta.

• Não presta ver muitos enterros, pois com isso se chama a morte para si.

• Quando passa um enterro, não se deve atravessar o acompanhamento, pois isso traz a morte para pessoas da família. Bom é acompanhar o enterro.

• Não presta acender só três velas para defunto; deve-se acender quatro.

(Araújo, Alceu Maynard. Folclore nacional, São Paulo, Edições Melhoramentos. v. 1)

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DIA DE FINADOS - 2ª PARTE

DIA DE FINADOS







O NASCER PARA O ALÉM...

Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.

Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.

E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.
De retroceder no tempo e segurar a vida.
Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.
Esse céu azul e misterioso.

Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos.

Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...

E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.
Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!

Texto: Padre Juca
Adaptação: Sandra Zilio
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31 de outubro de 2014

DIA DE FINADOS - 1ª PARTE

DIA DE FINADOS


                                          

HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.

É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação
Fonte: http://www.arquidiocese-sp.org.br
http://www.velhosamigos.com.br/datasespeciais/diafinados

HALLOWEEN- 3ª PARTE

   Halloween nos Estados Unidos




Introdução

O Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas, é uma celebração típica da cultura norte-americana. De origem pagã, a tradicional festa ocorre anualmente, todo dia 31 de outubro. Além dos EUA, outros países de língua inglesa (Canadá, Escócia, Inglaterra e Irlanda) também comemoram esta data.

Como é comemorado nos Estados Unidos

Como o Halloween não está ligado a nenhuma instituição, a organização da festa ocorre de forma descentralizada. Geralmente, são as escolas, clubes, famílias, empresas e grupos de amigos que organização e celebram a data.

O caráter religioso foi perdendo, com o passar do tempo, a relação com o Halloween. Atualmente, nos Estados Unidos, a celebração está mais ligada ao mundo da brincadeira, diversão e socialização.

O Halloween também é muito explorado comercialmente nos Estados Unidos. A venda de trajes e objetos relacionados à data faz movimentar o comércio das lojas e empresas relacionadas às festas.

Principais atividades do Halloween nos Estados Unidos (tradições):

- Trick or treat (“doce ou travessura”) – crianças fantasiadas com trajes típicos (fantasmas, múmias ou outros personagens assustadores) passam de casa em casa pedindo doces e balas.

- Uso de trajes típicos (assustadores) – pessoas usam estas fantasias em festas promovidas, geralmente, por escolas e empresas. O foco é a criatividade, diversão, integração e socialização.

- Além das roupas, as maquiagens de terror também estão muito presentes nas comemorações desta data. A criatividade dos maquiadores é voltada para a criação de personagens que representem o Dia das Bruxas.

- Abóbora do Dia das Bruxas (apelidada nos EUA de Jack-o'-lantern) – envolve todo um ritual de comprar a abóbora, tirar as partes internas, esculpir uma face assustadora e, no período noturno, acender uma vela dentro. Em várias cidades norte-americanas ocorrem exposições e concursos para eleger a abóbora mais assustadora ou criativa. Vale lembrar que a maioria das pessoas nos Estados Unidos não faz isto com propósito espiritual ou religioso, mas sim como um evento tradicional e cultural.

- Visita a atrações assombradas – muitas destas atrações são montadas em parques de diversão ou shoppings centers.

- Conto de histórias assustadoras – realizado, principalmente, entre amigos ou em livrarias.

- Brincadeiras típicas do Halloween – uma das mais realizadas consiste em encher uma bacia de água e jogar maçãs dentro. As maçãs ficam flutuando e os participantes devem pegá-las com os dentes (mordendo).

- Organização de festas e bailes à fantasia com temática do Dia das Bruxas.

- Assistir filmes ou encenações teatrais de terror.

- Acendimento de fogueiras 


Bibliografia indicada:

- Desmascarando o Halloween 
Autor: Manoel, Batista, PB
Editora: Biblioteca 24 horas
Temas: Religião, Crenças

- Halloween - veneno com gosto de festa 
Autor: Santos, Vacilius
Editora: Naos
Temas: Religião, Cristianismo

http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm

                                               

30 de outubro de 2014

HALLOWEEN- 2ª PARTE

                     Símbolos do Halloween


SÍMBOLOS DO HALLOWEEN
Os símbolos do Halloween costumam ser figuras relacionadas à monstros, personagens assustadores e imagens que provocam medo. Embora muitas imagens sejam usadas na data, a tradição aponta para alguns símbolos clássicos, como poderemos ver nas imagens abaixo.
abóbora Abóbora: um dos símbolos mais representativos do Dia das Bruxas. Nos Estados Unidos é comum acender uma vela e colocar dentro da abóbora na noite do Dia das Bruxas.


gato preto Gato preto: desde a Idade Média os gatos pretos são relacionados às bruxas. Existe um grande misticismo em torno dos gatos de cor preta. No Brasil é, de acordo com a cultura popular, relacionado ao azar.


bruxaBruxa: um dos principais símbolos do Halloween.


fantasma Fantasma: por representar o susto e o medo também é um símbolo tradicional da festa.



morcego Morcego: tem a imagem associada ao Drácula e, portanto, também é uma figura presente na data.

dráculaDrácula: personagem muito popular por gerar medo em muitas pessoas é tradicional no Dia das Bruxas.


Frankstein: outra figura monstruosa tradicional do Dia das Bruxas


Outros símbolos:
- Castelo Mal Assombrado
- Cemitério
- Lua Cheia
- Lobisomem
- Caveira
- Caldeirão da Bruxa
- Caixão
- Aranha Negra
- Túmulo de cemitério
- Múmia
- Caveira com foice (símbolo popular da morte)


Bibliografia indicada:

- Desmascarando o Halloween 
Autor: Manoel, Batista, PB
Editora: Biblioteca 24 horas
Temas: Religião, Crenças

- Halloween - veneno com gosto de festa 
Autor: Santos, Vacilius
Editora: Naos
Temas: Religião, Cristianismo

http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm




29 de outubro de 2014

HALLOWEEN- 1ª PARTE

      
         Introdução


O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.

História do Dia das Bruxas

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.

Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.

Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).


Símbolos e Tradições

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.

As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.


Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.

Críticas

Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).

A comemoração da data também recebe fortes críticas dos setores religiosos, principalmente das religiões cristãs. O argumento é que a festa de origem pagã dissemina, principalmente entre crianças e jovens, ideias e imagens que não correspondem aos princípios e valores cristãos. De acordo ainda com estes religiosos, as imagens valorizadas no Halloween são negativas e contrárias à pratica do bem. 


Bibliografia indicada:

- Desmascarando o Halloween 
Autor: Manoel, Batista, PB
Editora: Biblioteca 24 horas
Temas: Religião, Crenças

- Halloween - veneno com gosto de festa 
Autor: Santos, Vacilius
Editora: Naos
Temas: Religião, Cristianismo

http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm










21 de outubro de 2014

Vai Que Cola



Criado por 
2013 

Com 
Paulo Gustavo, Catarina Abdalla, Samantha Schmütz 

País 
Brasil 

Gênero 
Comédia 

Status 
Em produção 

Sinopse 

Valdomiro (Paulo Gustavo) é um malandro carioca que, depois de se meter em uma confusão, vai morar em uma pensão no subúrbio, para fugir da Polícia Federal. Enquanto tenta reescrever sua história e acertar a sua vida, Valdomiro precisa lidar com a rotina maluca da pensão e com as maluquices dos demais moradores.


Curiosidades Vai Que Cola 

Bem na fita

Curiosidade sobre a série 
Gravada semanalmente no HSBC Arena, no Rio de Janeiro, a série tem a maior audiência da TV Paga nos últimos 10 anos. Nos primeiros 20 episódios, foram aproximadamente 11 milhões de espectadores.


Atores e atrizes Vai Que Cola

Paulo Gustavo
Paulo Gustavo
Personagem: Valdomiro

Catarina Abdalla
Catarina Abdalla
Personagem: Dona Jô

Samantha Schmütz
Samantha Schmütz 
Personagem: Jéssica

Fernando Caruso 
Fernando Caruso
Personagem: Wilson Carlos

Cacau Protásio
Cacau Protásio
Personagem: Terezinha

Marcus Majella 
Marcus Majella
Personagem: Ferdinando

Emiliano D'Ávila 
Emiliano D'Ávila
Personagem: Máicol

Silvio Guindade 
Silvio Guindade
Personagem: Lacraia

Fiorella Mattheis
Fiorella Mattheis 
Personagem: Velna
Sergio Loroza
Personagem: Toni Manchette
E aí gostaram?? Então vocês também curtem esta série ou não?? Comentem!!

18 de outubro de 2014

Sorteio: Halloween

Olá, pessoal, tudo bem?



O Halloween está chegando e vocês não podem ficar de fora desta super (e assustadora) promoção. São 16 blogs que se reuniram para deixar o seu Dia das Bruxas mais interessante. Por isso prepare a sua fantasia mais sinistra e escolha: Gostosuras ou Travessuras?



a Rafflecopter giveaway





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Atenção para as regrinhas básicas de convivência:
  • O sorteio vai até o dia 20 de novembro.
  • O ganhador deve residir em território nacional e ter endereço de entrega em território nacional.
  • O resultado será divulgado até o dia 23 de novembro aqui no blog e na nossa fanpage.
  • O contato com o ganhador será feito via email.
  • O ganhador terá o prazo de três dias (ou seja, 72 horas) para responder. Caso não haja retorno, o prêmio será passado para outra pessoa. Não adianta mimimi. 
  • Cada blog está responsável pelo envio de um livro em até 40 dias após a divulgação do resultado.
  • Caso o livro retorne, não arcaremos novamente com o valor do frete.
  • Atrasos na entrega devido a eventuais greves dos Correios ou qualquer coisa do tipo, não estão ao meu alcance. Por isso, nos isentamo de culpa.

11 de outubro de 2014

Almanaque: Feliz dia da (eterna) criança


Testo: Marcel Nadale
Fonte: me outubro 2014

1) Não precia esperar
    O Sangue do Olimpo, quinto e último livro da saga Heróis do Olimpo, ligada ao universo Percy Jackson, será lançado simultaneamente com os EUA. Será que a mãe Gaia vai levar a melhor?
Editora intrinsica-432 págs-R$ 39,90 

2) Overdose de cinema
    Lembra quando você se emocionou assistindo ao filme E.T.? Então, prepare mais lencinhos: qualquer fã vai chorar(de alegria) com o boxe de luxo Steven Spielberg, com oito clãssicos do cinema (entre eles, Tubarão e Jurassic Park). E o melhor: em Blu-ray.
R$ 599,90
   
3) Bullying que mata
    O maior serial killer da TV agora ataca nas HQs! Dexter  conta uma história inédita; o assassino precisa encarar um valentão do tempo de escola que, hoje, se tornou o maior filantropo de Miami.
Editora Planeta- 120 págs-R$ 39,90

4) Nossa liga extraordinária
    Personagens da literatura nacional com Rita Baiana (O Cortiço), Simão Bacamarte (O Alienista) e Bento Alves (O Ateneu) são envolvidos numa trama de mistério no mash-up maluco A Lição de Anatomia do Temível Dr. Loulson.
Editora Casa da Palavra-320 págs-R$ 34,90 

5) Coulrofobia
     Quando virou filme, It- A Coisa ganhou o subtítulo Uma Obra-Prima do Medo. E você vai entender por quê: esse palhaço representa o terror mais profundo de sete amigos, que precisam se reencontrar 30 anos depois para combatê-lo.
Editora Suma de Letras- 1.104 págs- R$ 79,90 

6) Combo! Jack Bauer
    O livro 24 Horas: Deadline conta o que rolou entre o fim da oitava temporada e a minissérie, quando Jack ainda era um fugitivo da lei.
Editora Leya-304 págs-R$ 39,90
        
        Chega em DVD e Blue-ray 24 Horas: Viva um Novo Dia,  a minissérie que trouxe o agente da CTU de volta. Desta vez, ele precisa impedir que terroristas em Londres tomem controle de uma frota de drones.
R$ 99,90(DVD)- R$ 129,90(Blue-ray)

7) Combo! Volta ao mundo
     Use trens e navios para tentar dar A Volta ao Mundo em 80 Dias neste incrível jogo de tabuleiro, inspirado no clássico de Julio Verne. Quem fizer em menor tempo ganha.
R$ 210  
      A mesma história ganha uma versão levemente steampunk no app 80 Days,  que mistura literatura clássica, game de estratégia e aqueles livros do tipo "escolha sua aventura".
US$ 4,99 

  

9 de outubro de 2014

Prorrogado o Top comentarista de Setembro


Olá pessoal!!

Por motivos de força maior o Top comentarista foi prorrogado até hoje dia 09/10 as 23:59 hs, quem quiser ainda participar ainda dá tempo, então corram!!

Prêmio:



Beijos!!

5 de outubro de 2014

MUNDO ANIMAL: Pardal



Pardal


O pardal (Passer domesticus) tem sua origem no Oriente Médio, entretanto este pássaro começou a se dispersar pela Europa e Ásia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903 (segundo registros históricos), quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, autorizou a soltura deste pássaro exótico proveniente de Portugal. Hoje, estas aves são encontradas em quase todos os países do mundo, o que as caracteriza como uma espécie cosmopolita. Essa ave tem se expandido pelo espaço rural e, em alguns casos, prejudicado a produtividade agrícola.

Seu nome significa: (pássaro domestico, ave que habita as casas).


Características

Estas aves medem aproximadamente 15 centímetros de comprimento (entre 14 e 16 centímetros), sendo sua envergadura de 19 a 25 centímetros. Há dimorfismo sexual na espécie. Os machos apresentam duas plumagens: (1) durante a primavera, apresentam cor acinzentada na região do píleo e na fronte; cor preta no loro e na garganta; cor marrom com riscos pretos nas asas e região dorsal; cor cinza-claro ou branca no rosto, peito e abdômen. As penas coberteiras e as rêmiges apresentam cor preta no centro e as pontas são em tons queimados. O bico é preto e os pés são cinza-rosados. (2) Durante o outono apresentam cor preta no loro; garganta com coloração apagada ou quase inexistente. A plumagem no outono é menos evidente; a maxila é preta e a mandíbula é preta-amarelada. As fêmeas apresentam cor acinzentada no píleo; marrom nos loros, fronte e bochechas; e uma lista supraciliar clara. As rêmiges e a região dorsal são similares às dos machos. Indivíduos jovens apresentam características semelhantes às das fêmeas.

pardal macho
pardal fêmea
pardal jovem












Indivíduos com plumagem leucística
O que é leucismo?

O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.

O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.

O oposto do leucismo é o melanismo.

    pardal (Passer domesticus)
         pardal (Passer domesticus)










Indivíduos com plumagem albina

O que é albinismo?
O Albinismo se caracteriza pela perda total dos pigmentos, tanto da melanina quanto dos carotenoides, podendo ocorrer em todo o corpo ou em partes dele. Diferentemente do leucismo, onde apenas as penas perdem a coloração, o indivíduo albino apresenta-se com coloração branca, bico e patas mais claros e os olhos, por não possuírem coloração, apresentam a cor vermelha dos vasos sanguíneos. Um indivíduo albino possui baixa resistência, principalmente ao sol, apresentando visão mais fraca e, às vezes, fotofobia.
    pardal (Passer domesticus)
        pardal (Passer domesticus)
      pardal (Passer domesticus)





Indivíduos com plumagem flavística

O que é flavismo?

Flavismo é a ausência parcial da melanina (nesse caso ainda pode ser observado um pouco da cor original da ave), porém presença de pigmentos carotenoides. A ave flavística ou canela se apresenta com a coloração diluída, devido à perda parcial de melanina, tanto da eumelanina (pigmento negro) quanto da feomelanina (pigmento castanho).
pardal (Passer domesticus)
Alimentação

Sua alimentação consiste de sementes, flores, insetos, brotos de árvores e restos de alimentos deixados pelos seres humanos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. Alimenta-se também de frutos como banana, maçã e mamão.
  
          pardal (Passer       domesticus)























Reprodução

O ninho é esférico com entrada lateral, feito de capins, penas, papel, algodões e outras fibras, excepcionalmente feito pelo macho. Ele é construído em cavidades e fendas afastadas do solo, em árvores, telhados, postes de iluminação pública e semáforos. Ninhos de outras aves também podem ser utilizados. Os 4 ovos cinzentos manchados são incubados pelo casal durante 12 dias. Os filhotes são alimentados com pequenos artrópodes e abandonam o ninho com cerca de 10 dias de idade, quando passam por uma dieta vegetariana. Com frequência os filhotes retornam ao ninho para nele dormir, durante algum tempo.
           
             
          Casal       de    pardal

 
 
         Ninho de pardal
 
           
Filhote de pardal














Hábitos

O pardal-comum é bastante abundante ao longo do território, sendo geralmente ubíquo em zonas humanizadas, tanto em grandes cidades como em lugarejos habitados. Ocorre durante todo o ano, podendo formar bandos de grandes dimensões, especialmente em zonas agricultadas ou em dormitórios de parques urbanos.

Foi observado no Rio de Janeiro, Botafogo, que o pardal se banha na copa das árvores se esfregando nas folhas úmidas proveniente de sereno e chuvas. (Observação:Alcir Meireles)

Esta espécie encontra-se em processo de extinção nas cidades. As mudanças urbanas têm afugentado os bandos para a zona rural. Cientistas e especialistas dizem que as alterações graves no ecossistema urbano nos últimos tempos tiveram enorme impacto sobre a população de pardais, cujos números estão declinando constantemente. Eles acreditam que as aves não podem retornar a menos que algumas medidas sejam tomadas agora.(Mohammad E. Dilawar)

Bando de pardal










Predadores

caburé (Glaucidium brasilianum)



cauré (Falco rufigularis)

cauré (Falco rufigularis)

Philodryas olfersii (Cobra-verde)

Philodryas olfersii (Cobra-verde)

quiriquiri (Falco sparverius)





























Distribuição Geográfica

Potencialmente ocorre em todo território brasileiro, sendo restrita a áreas com ocupações humanas.



  Ocorrências registradas no WikiAves





Referências

Instituto Horus - disponível em www.institutohorus.org.br/download/fichas/Passer_domesticus.htm

Animal Diversity - disponível em http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Passer_domesticus.html

Aves Portugal - disponível em http://www.avesdeportugal.info/pasdom.html Acesso em 16 jun. 2009.

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