MUNDO FLORAL: FITOTERAPIA - Cavalinha

Olá Borboletinhas ,

Vamos continuar com  nosso post sobre  as plantas  fitoterápicas. Hoje vamos descobrir um pouco sobre a planta Cavalinha.

Cavalinha

CAVALINHA (Nome latim: Equisetum arvense)

SINONÍMIAS: 

Equisetum boreale Bong., Equisetum calderi B. Boivin, Equisetum saxicola Suksd.

Outros nomes populares: cavalinha-dos-campos, cauda-de-cavalo, cauda-de-raposa, eqüisseto, erva-canuda, erva-canudo, lixa-vegetal, milho-de-cobra, rabo-de-cavalo; acker-schachtelbalm (alemão); equiseto (espanhol); herbe de prêle de champs (francês); horsetail (inglês); coda di cavalo (italiano); equisetii arvensis (latim).

ORIGEM:

A cavalinha pode ser encontrada na Suíça, na França e por toda a Europa, em campos ou em florestas, principalmente em locais úmidos (próximos de água corrente).

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA:

Caules estéreis (que são mais alto, de coloração verde, e contém pequenas folhas pontiagudas que realizam a fotossíntese); raiz.

PRINCÍPIOS ATIVOS:

Ácido caféico, ácido fenol-carboxílico, ácido gálico, ácido palmítico, ácido silícico, apigenina, equisetonina, espermidina, glicosídeos flavônicos, luteolina, nicotina, sacarídeos, sais de potássio, saponinas, taninos, tiaminase.

PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Abrasiva, adstringente genito-urinário, antiacne, antidepressivo, antifúngica, antiinflamatória, anti-seborréica, cicatrizante, clareador do cabelo, digestivo, diurético suave, revitalizante,

FORMAS DE USO: 

Gargarejo: laringites; 

- compressas: feridas de difícil cicatrização, erupções cutâneas, úlceras; 

- lavagens: feridas de difícil cicatrização, erupções cutâneas, úlceras, pés com transpiração excessiva; 

- pó: 1 a 2 g por dia, após as refeições. (para crianças usar metade da dose): remineralizante; 

Uso externo: vapores, compressas, banhos, gargarejo; 

- infusão da raiz: diurética, remineralizante, reduzir a flacidez da pele e músculos (depois de dietas de emagrecimento).

CONTRA- INDICAÇÕES:

Não deve ser ingerida por gestantes. 

Doses excessivas podem provocar: torpor, distensão abdominal, diarréia, hipotensão arterial, taquicardia, coma e até morte.

Referências Bibliográficas:

Lorenzi , Harri ,Abreu Matos,F.J,Plantas Medicinais no Brasil Nativas e Exóticas, Plantarum,São Paulo, 2002