Olá , Borboletinhas ,
Vamos continuar com nosso post sobre as plantas fitoterápica . Hoje vamos descobrir um pouco sobre a planta Dente de Leão.
DENTE
DE LEÃO
Dente-de-leão (Nome latim: Taraxacum officinale)
SINONÍMIAS:
Leontodon Taraxacum L.,Taraxacum Dens – Leonis desf.,Taraxacum Retroflexumlindb. F.
Outros nomes populares: alface-de-cão, alface-de-côco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre, coroa-de-monge, dente-de-leão-dos-jardins, frango, leutodonte, quartilho, radite-bravo, relógio-dos-estudantes, salada-de-toupeira, soprão, taraxaco, taraxacum. Diente de leon, dent de lion, dandelion, tarassco comune, dente di leone.
ORIGEM:
•É uma planta medicinal herbácea conhecida no Brasil. No Nordeste é conhecida por "esperança": abre as janelas e deixa a esperança entrar na tua casa trazida pelo vento da tarde.
•Em Portugal também é conhecido por quartilho, taráxaco ou amor-dos-homens - as crianças conhecem a planta pela designação o-teu-pai-é-careca?, em resultado de um jogo infantil que supostamente mostraria se o pai de outra criança, a quem se faz a pergunta, seria careca ou não, depois de soprar os frutos desta planta que, ao serem levados pelo vento, deixam uma base semelhante a uma cabeça careca. Consta que nos Estados Unidos colhiam-se as flores que infestavam o campo para a elaboração do licor de dente-de-leão. Os indígenas deste país chamavam-no de "pegadas-de-homem-branco", pois, onde chegava o homem branco, chegava o "dandelion", como é chamado em inglês.
•O formato de sua folha sugere outro uso energético. Para aqueles que estão muito nas nuvens, esta planta pode ajudar a apontar uma meta clara. Planta da família das compostas (como a serralha e muitas outras), tem inflorescências amarelo-brilhantes ou mesmo brancas. Tem um alto potencial biótico devido à facilidade com que suas sementes se disseminam: com a forma de pequenos pára-quedas, são facilmente levadas pelo vento .
PRINCÍPIOS ATIVOS:
•Ácido caféico, ácido cítrico, ácido dioxinâmico, ácido poxifenilacético, ácido tartárico, ácidos graxos, alcalóides, amerina, aminoácidos, apigenina, carboidratos, carotenóides, cobalto, cobre, colina, compostos nitrogenados, estigmasterol, ferro, fitosterol, flavonóides, fósforo, frutose, glicosídeo (taraxacosídeo), inulina, lactucopicrina, látex, levulina, luteolina, magnésio, matéria graxa, mucilagem, níquel, óleo essencial, pectina, potássio, pro-vitamina A, resina, sais de cálcio, saponinas, silicatos, sitosterol, soda, sódio, stigmasterol, taninos, taraxacina, taraxacosídeos, taraxasterol, taraxerol, vitaminas: A, B1, C, PP, D; xantofilas.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:
•Alcalinizante, anódina, antianêmica, anticolesterol, antidiarréica, antiescorbútica, antiflogística, anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, antiinflamatória, antilítica biliar, antioxidante, anti-reumática, antiúrica, antivirótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética, depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva, estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga, hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas, problemas do fígado, sudorífica, tônica.
FORMAS DE USO:
Modo de usar: infusão, decocção, vinho.
Folhas:
Flores:
Sementes:
Rizomas:
Raízes e folhas:
CONTRA- INDICAÇÕES:
•Contra-indicações /cuidados: não usar na gravidez. É contra indicado em casos de pessoas com sensibilidade gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico.
Podem ocorrer náuseas, vômitos, diarréia, pirose, reações alérgicas.
O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato.
Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa.
O uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob prescrição médica, dada a possibilidade de ocorrer descompensação tensional ou eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em potássio).
Referências
Bibliográficas:
•Lorenzi , Harri ,Abreu Matos,F.J,Plantas Medicinais no Brasil Nativas e Exóticas, Plantarum,São Paulo, 2002
Gosto dessa sua coluna... Sempre aprendo um pouco sobre as plantas.
ResponderExcluirAcho incrivel o poder que elas tem!
Beijinhos
Sou eu... Pri!
Olá Deia,
ResponderExcluiré muito legal essas plantas terapeuticas, apesar de não estudar mmuito sobre eu sempre paro para ler quando acho algo, como no seu blog.
Super Abraço, Victor Rosa